E se você tivesse parado de andar de bicicleta no primeiro tombo?
Nos primórdios do desenvolvimento da energia elétrica, meados do século XIX e XX, embates entre cientistas eram constantes, em especial Thomas Edison e Nikola Tesla, um defendia a corrente contínua e outro a alternada. O primeiro estava junto com a população ao defender o uso da corrente contínua por “segurança” evitando os possíveis riscos da alternada.
Para defender sua opinião e aumentar ainda mais a preocupação da população referente a corrente alternada, foram cometidas várias atrocidades, como por exemplo, choques em animais de grande porte como o cavalo, para comparar o efeito do choque em humanos, baseado nesses experimentos foi proposta a primeira execução pela cadeira elétrica.
Enquanto isso, Tesla se aliou a outros empresários e inventores da época, aqui pulando um pouco da história, e juntos desenvolveram o projeto e construíram a primeira Usina Hidrelétrica da história, localizada em Niagara, “Niagara Falls” que utiliza o mesmo conceito de geração de energia das usinas mais modernas da atualidade.


Bom, a ideia aqui não é julgar o curso da história, mas sim tirar aprendizagens.
A questão que fica então é: o que toda essa história pode nos fornecer de aprendizagem?
E aí.. Precisa de um tempinho pra pensar?
Claro que podem surgir várias respostas, mas gostaria de traduzir todas elas em apenas uma frase
O medo do novo
É impressionante como essas histórias conectam o desenvolvimento tecnológico e o medo do ser humano com o novo, de certa forma nos sentimos ameaçados pelo desenvolvimento de novas ferramentas.
Não sabemos ao certo a causa desse desconforto com o novo, talvez pela falta de informação ou puramente pelo sentimento de insegurança, mas uma certeza podemos ter, é importante estar aberto a mudança para continuarmos evoluindo.
Claro que não seguindo cegamente, mas tendo momentos de reflexão sobre o uso daquela ferramenta ou inovação, com isso buscarmos deixá-la trabalhar ao nosso favor.
Para finalizar, deixamos aqui uma frase de Fernando Pessoa para reflexão: “… Navegar é preciso…”